domingo, 27 de março de 2011

Deus e eu

Não faço nada de mal, sempre penso.
Sou uma pessoa normal que trabalha, estuda, cuida da casa e da família. Entretanto, também não faço nada de bom além do básico da boa convivência (e conveniência).

Então paro para pensar e vejo que se não faço nada de mal, também faço nada de tão bom assim. Deus me deu tantos dons, desde a minha mocidade e o que tenho feito com eles?


Julgo-me então culpada. Culpada por omissão, por comodismo, por preguiça.

Mas Deus é bom demais e não me condena, apesar de eu mesma me condenar. Ele me diz que nunca é tarde para recomeçar e que os dons nunca vão embora, apesar de deixarmos eles adormecidos dentro de nós. Basta reavivar a chama e ter coragem de recomeçar.

Em toda sua misericórdia, Deus nunca nos condena, ao contrário, nos incentiva a voltarmos ao Serviço do Reino sem remorços e sem autopiedade.

Esse é o meu Deus. Um Deus de misericórdia e amor infinitos.


terça-feira, 1 de março de 2011

Rios da Babilônia (Salmo 137)

Junto aos rios da Babilônia
Nos sentamos e choramos
Ao lembrarmos de Sião
Lá os que nos aprisionavam
Pediam canções

Mas como poderíamos cantar
Cantos do Senhor em terra estranha?

Se eu me esquecer de ti, Jerusalém
Que seque a minha mão direita
Que minha língua se apegue ao paladar
Se eu não me lembrar de ti,
Se não for Jerusalém
A minha maior alegria!

Ó devastadora babilônia
Justiça seja feita
Pelo mal que fizestes à nós

(Francine Cruz)